Famílias de Cerro Largo em situação de vulnerabilidade recebem assistência para melhoria da renda e produção de alimentos

Com o objetivo de melhorar as condições de segurança alimentar e de geração de renda, famílias rurais de Cerro Largo em situação de vulnerabilidade econômica e social recebem acompanhamento continuado da Emater/RS-Ascar. A ação está inserida no Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, executado através do Acordo de Cooperação Técnica firmado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) com o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) e Emater/RS-Ascar.

As famílias recebem assistência desde 2023, quando foram selecionadas em reunião do comitê gestor municipal, que analisou a lista de inscritos no Cadastro Único fornecida pelo MDS, cujos inscritos possuíam renda per capita inferior a R$ 109 mensais, e os diagnósticos realizados a partir de visitas domiciliares. Posteriormente, foram feitas novas visitas para elaboração dos projetos produtivos, conforme a realidade e os desejos das famílias beneficiadas.

Para viabilizar a execução dos projetos produtivos, as famílias receberam recurso financeiro não reembolsável, no valor de R$ 4,6 mil, importante para o início da atividade de produção de alimentos e de geração de renda. Os projetos seguem sendo acompanhados pelo Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar.

A partir da implantação dos projetos produtivos, as famílias foram contempladas com três hortas e uma estrutura para criação de galinhas. Essas conquistas contribuíram com a melhoria da segurança alimentar e da situação financeira das famílias, através da venda dos excedentes de produção.

Para a implantação das hortas domésticas foram adquiridos, com os recursos do Programa, postes e telas para cercamento, tela de sombreamento, sementes e mudas, bem como foi realizada instalação de sistema de irrigação. Em uma das propriedades foi executada a proteção de uma nascente existente, a fim de abastecer a irrigação da horta.

O desejo da outra família, por sua vez, foi a criação de galinhas para a produção de ovos e carne. Para tanto, foi construída uma estrutura à semelhança do sistema de criação de avicultura colonial, em que as aves têm abrigo e acesso a um piquete para alimentação visando o bem-estar animal.

A implantação dos projetos reverteu-se em mais alimentos para autoconsumo, oportunidades de geração de renda e incremento da autoestima e inclusão social destas famílias.